Metodologia de planejamento da paisagem para sustentabilidade ambiental
Título: | Metodologia de planejamento da paisagem para sustentabilidade ambiental |
Autor(es): | Muchailh, Mariese Cargnin |
Editor: | Universidade Federal do Paraná |
Local: | Paraná |
Data de publicação: | 2010 |
URI: | https://bdlis.ibict.br/handle/lis/50 |
Tipologia documental: | Teses |
Idioma: | Idioma::Português:portuguese:pt-br |
Descrição física: | 259 p. |
Resumo: | O planejamento da paisagem tem sido ainda pouco considerado nas políticas de conservação da biodiversidade. O principal objetivo deste estudo foi demonstrar a exiquibilidade da utilização do conhecimento técnico científico (ecologia da paisagem) no direcionamento de políticas visando à conservação. Neste sentido, foi apresentada uma metodologia de zoneamento que considera tanto os aspectos da ecologia de paisagens como de mapeamento de fragilidades ambientais, que constituem ferramentas para a formulação de políticas de gestão ambiental do território. Da área total estudada, que compreendeu 4.014.531,06 ha, 50,97% foram mapeadas como zonas de fragilidade ambiental (ZFA), em função de suas características do meio físico: solos, relevo e altitude, acrescidos das áreas de preservação permanente relativas aos aspectos de hidrografia. Sobre este mapeamento (ZFA) foram consideradas as áreas com déficit de cobertura florestal o que definiu as Zonas Estratégicas para Recuperação (ZER), que totalizaram 42,98% da área total. A cobertura florestal estimada (estágios médio e avançado) foi de 12,36%, dispostas em 5912 fragmentos. Para definição das Zonas Estratégicas para Conservação (ZEC) foram consideradas as formações florestais situadas sobre ZFA, que corresponderam a 7,99% (320.759,05 ha) da área total. Os fragmentos foram classificados considerando seu tamanho e área núcleo. Com relação ao tamanho foram identificados como prioritários para conservação os fragmentos maiores que 250 ha e maiores que 1000 ha, que totalizaram respectivamente 283 e 61 fragmentos, correspondendo a 60.57% e 38,94% da cobertura florestal remanescente.Os fragmentos com maiores áreas núcleo de florestas, os menos afetados pelo efeito de borda, foram indicados como áreas potenciais para várias estratégias de conservação apontadas tais como: criação de novas Unidades de Conservação, ICMSEcológico, pagamento por Serviços da biodiversidade e créditos de carbono por desmatamento evitado (REDD). A maior concentração destas unidades (Unidades Núcleo de Biodiversidade - UNB) foi evidenciada ao longo do eixo do rio Iguaçu onde foi proposto o estabelecimento de um Corredor Ecológico para a Floresta Ombrófila Mista, com área de 585.505,31 ha. O estudo especificou estratégias para cada zona definida. O conjunto destas estratégias, definidas com uma base técnica em função das características intrínsecas aos meios abiótico e biótico e princípios da ecologia de paisagens, pode constituir uma política de ordenamento territorial para a região. De forma complementar, foi elaborada uma metodologia e uma minuta de regulamentação para Pagamento por Serviços da Biodiversidade no Paraná (PSB). |
Assunto : | Planejamento da paisagem;Zoneamento;Corredor ecológico;Conservação da biodiversidade |
Citação: | MUCHAILH, Mariese Cargnin. Metodologia de planejamento da paisagem para sustentabilidade ambiental. 2013. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) – Universidade Federal do Paraná, Paraná, 2013. |
Fonte: | https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/28239 |
Acesso à informação: | Acesso Aberto |
Detentor dos direitos autorais: | Mariese Cargnin Muchailh |
Aparece nas coleções: | Teses |
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