A economia medida pela Análise de Fluxo de Massa (AFM) : a desmaterialização da economia nos países desenvolvidos sustentada pelos recursos naturais dos países emergentes, a exemplo do Brasil
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Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Caldeira-Pires, Armando de Azevedo | - |
dc.contributor.author | Tanimoto, Armando Hirohumi | - |
dc.date.accessioned | 2024-02-01T23:35:22Z | - |
dc.date.available | 2024-02-01T23:35:22Z | - |
dc.date.issued | 2010 | - |
dc.identifier.citation | TANIMOTO, Armando Hirohumi. A economia medida pela Análise de Fluxo de Massa (AFM): a desmaterialização da economia nos países desenvolvidos sustentada pelos recursos naturais dos países emergentes, a exemplo do Brasil. 2010. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Sustentável) – Universidade de Brasília, Brasília, 2010. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bdlis.ibict.br/handle/lis/112 | - |
dc.description.abstract | Esta tese tem o objetivo de analisar se o processo da desmaterialização da economia nos países desenvolvidos acontece com a transferência de impactos ambientais para os países emergentes, principalmente os exportadores de bens primários como o Brasil. Para isso foi necessário um melhor entendimento da ferramenta Análise de Fluxo de Massa (AFM), cuja aplicação para os anos de 1997, 2001 e 2005 resultaram em indicadores mássicos dos principais macrofluxos da economia nacional. A aplicação da AFM indica que 63% do que é extraído e usado para movimentar a economia brasileira são de recursos naturais renováveis (forragem para alimentação animal, oleaginosas, extração vegetal, silvicultura e pescados), e 37% de não renováveis (minerais e combustíveis fósseis). Isso aproxima a economia brasileira do desejado eixo da sustentabilidade. É praticamente independente de fluxos externos, pois as importações representam somente 3% do que é consumido. Sua balança comercial é amplamente favorável, sendo o fluxo mássico de exportações cinco vezes maior do que o de importações. Porém, como os produtos da pauta de exportações são basicamente de bens primários, (commodities minerais e da agropecuária), o indicador de eficiência (t/US$) mássica – financeira diminuiu no período estudado (1997 – 2005). Comparando seus indicadores com os de países industrializados, os países europeus ocidentais precisam de três quilos de material bruto para transformá-lo em um US$ de PIB (base 1991), o Brasil, 14 anos depois, ainda necessita de cinco quilos (base 2005). Isso é conseqüência da transferência dos impactos ambientais causados pelo alto padrão de consumo das economias desenvolvidas, que importam os recursos naturais, já escassos em seus territórios, de países emergentes, como o Brasil. A pesquisa também aponta uma mudança no perfil importador de alguns países (Japão e Alemanha) na década de 90, quando estes passaram a substituir os bens primários por produtos manufaturados. Com isso, diminuíram não só a demanda energética interna como também as emissões de poluentes para o meio ambiente local. Com uma menor entrada mássica e baseada numa economia de serviços, a relação uso de matéria versus riqueza gerada (t/PIB) tornou-se descendente, e esse fato é divulgado como uma desmaterialização relativa da economia local. O Brasil, pela sua riqueza de recursos naturais, é um fornecedor de bens primários para os países em déficit, porém é preciso rever sua política econômica, em que pouco se paga pelo muito que se retira, na forma de commodities. | pt_BR |
dc.language.iso | Idioma::Português:portuguese:pt-br | pt_BR |
dc.publisher | Universidade de Brasília | pt_BR |
dc.source | http://repositorio.unb.br/jspui/handle/10482/6946 | - |
dc.subject | Desenvolvimento econômico - aspectos ambientais | pt_BR |
dc.subject | Desenvolvimento econômico - aspectos ambientais | pt_BR |
dc.subject | Desenvolvimento sustentável | pt_BR |
dc.title | A economia medida pela Análise de Fluxo de Massa (AFM) : a desmaterialização da economia nos países desenvolvidos sustentada pelos recursos naturais dos países emergentes, a exemplo do Brasil | pt_BR |
dc.type | Teses | pt_BR |
dc.rights.holder | Armando Hirohumi Tanimoto | pt_BR |
dc.rights.access | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável | pt_BR |
dc.publisher.initials | UnB | pt_BR |
dc.publisher.department | Centro de Desenvolvimento Sustentável | pt_BR |
dc.location | Brasília | pt_BR |
dc.description.physical | 155 p. | pt_BR |
dc.description.abstracten | This thesis aims to analyze whether the process of dematerialization of the economy in developed countries is done with the transfer of environmental impacts to developing countries, especially exporters of primary goods such as Brazil. It required a better understanding of Mass Flow Analysis (MFA) tool, which applications for the years 1997, 2001 and 2005 resulted in main indicators of mass flows of the national macro-economy. The application of MFA indicates that 63% of which are extracted and used to move Brazilian economy is from natural resources (fodder for animal feed, oilseeds, vegetal extraction plant, forestry and fisheries), and 37% from non-renewable resources (minerals and fossil fuels). This brings the Brazilian economy to the desired axis of sustainability. It is almost independent of external flows, because imports account for only 3% of what is consumed. Its trade balance is largely favorable, and the mass flow of exports is 5 times greater than imports. However, as the products of the exports are mainly primary goods, (mineral and vegetables commodities) the efficiency indicator (t/US$) weight - financial decreased during the period studied (1997 - 2005). Comparing its indicators with those of industrialized countries, the Western European countries need three kilograms of raw material to turn it into a U.S. $ of GDP (base 1991), Brazil, 14 years later, still needs five (base 2005). This is the result of the transfer of environmental impacts caused by the high consumption pattern of developed economies that import natural resources, scarce in their territory, from emerging countries like Brazil. This thesis also identified a change in the profile of some importing countries (i.e. Japan and Germany) in ‘90, who came to replace the primary goods for manufactured products. Thus, those countries not only decreased the internal energy demand but also emissions of pollutants into the local environment. With a lower mass entry and based on the service economy, the relationship between the use of material versus richness generated (t/GDP) has downward, and this fact is announced as a relative dematerialization on the local economy. Brazil, for its wealth of natural resources, is a primary supplier of goods for countries in deficit, but it is necessary to review its economic policy where little is paid by much offering in the form of commodities. | pt_BR |
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